sábado, 21 de maio de 2011

Abertura do mercado energético

Com a crise económica de um lado e o mercado energético em expansão por outro, têm sido feitos enormes esforços para serem feitas reformas, em especial na liberalização dos mercados energéticos. A verdade é que há muito que o mercado deixou de ser monopolizado por uma só empresa, a EDP. Cada vez mais as empresas entram no mercado português, com preços altamente competitivos. Bons exemplos desta afluência crescente, são empresas como a Hiberdrola ou a Endesa, que chegam aos 10% de desconto e de diferença média com a EDP.
Deste modo, os particulares conseguem obter preços mais acessíveis, pelo mesmo serviço, não tendo custos adicionais ou que suportar problemas de instalação.
Há adesão ao mercado português, tem o Estado incrementado a produção energética dos particulares, pagando até pela por cada painel solar que acumule energia.
Neste sentido, houve de facto uma afluência astronómica pelos particulares, conseguindo lucrar com o investimento e ao mesmo tempo autonomizar a sua dependência energética.
É de salientar o sucesso que para a política energética representou o aumento significativo do contributo de fontes de energias renováveis no total da energia consumida. De facto, o peso das energias renováveis subiu de 35% da electricidade produzida em 2004, para 43% em 2008, estando já muito próximo do objectivo estabelecido para 2010, que é de 45%. Esta evolução foi bastante importante, pois permitiu reduzir significativamente a nossa dependência energética relativamente ao exterior, em grande medida responsável pelo estrutural défice da balança comercial, bem como contribuir para um mix energético ambientalmente mais favorável, reduzindo a emissão de gases poluentes.
Com toda esta conjuntura e com o mercado energético a ficar cada vez mais concorrido, a questão passa por saber, qual o futuro da EDP...

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