quarta-feira, 18 de maio de 2011

ESTUDO APONTA AUMENTO DE CONSUMO DOS RECURSOS NATURAIS

Advertiu a Organização das Nações Unidas (ONU), esta semana, que o consumo de recursos naturais poderá ser triplicado a 140 bilhões de toneladas por ano até 2050, caso não sejam tomadas medidas drásticas para frear a superexploração.

De acordo com o programa da ONU para o meio ambiente (PNUE) em informe publicado na última quinta-feira "as perspectivas de níveis de consumo cada vez mais elevadas vão muito além do que é provavelmente viável" e certos recursos essenciais para a natureza e para o consumo humano, como o petróleo, o ouro e o cobre já estão esgotando as suas reservas, mesmo que hoje ainda seja possível encontrá-los em boa qualidade e bom preço.
Referente notícia não poderia ser mais precoupante em um mundo que já vem à alguns anos sofrendo das graves consequencias decorrentes da exploração desenfreada e descontrolada do meio ambiente e de seus bens.

Com uma população mundial que parece ainda não conscientizada sobre a necessidade de pensar no bem-estar das gerações futuras, e no seu próprio, apesar de todos os programas desenvolvidos em prol de um pensamento ecologicamente ecologicamente correto (tendo como principal propaganda os desastres ambientais cotidianos no mundo inteiro e que são consequência direta da falta de proteção ambiental), tal desempenho ainda aparece longe de obter um resultado efetivo ao mesmo tempo que os governos, em especial daqueles países considerados os mais poluidores, ainda não conseguem estipular normas de prevenção e remediação do dano ambiental que não barrem seu desenvolvimento ecônomico.
O dano parece ser ainda maior em países emergentes economicamente como a China, a Índia e o Brasil, que enxergam as medidas ambientais muitas vezes como um empecilho à sua capacidade exploratória econômica, necessária para os seus crescimentos como potências mundiais.

Para o PNUE é preciso uma reflexão urgente sobre os meios de reverter essa situação, devendo os governos apreenderem a planejar sua política econômica utilizando a menor quantidade de recursos naturais possíveis, e de maneira mais rápida que o ritmo de crescimento econômico.
A mesmo tempo, prevê investimentos massivos nas inovações tecnológicas, econômicas e sociais a fim de conquistar, a fim de conquistar, pelo menos, o congelamento dos níveis atuias de consumo de recursos nos países ricos e já desenvolvidos.

A solução seria a dissociação do uso dos recursos naturais e o impacto ambiental do crescimento econômico. "Essa dissociação faz sentido em todos os âmbitos: econômico, social e ambiental", acrescentou Steiner, diretor-executivo do Pnuma ((Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), para quem esse processo é "parte da transição rumo a uma economia verde, baixa em emissões de carbono e eficiente respeito aos recursos".

Porém, é evidente que para essa solução ser viável ainda faltam políticas de concretização dessas idéias por parte dos Estados não só no plano político externo e interno, mas também como forma de conscientizar e impedir a degração da natureza pelas empresas e pelos indivíduos de seus países.

Deve-se, assim, adotar-se medidas que possibilitem um nível satisfatório de desenvolvimento sustentável, hoje a única forma viável e suportável de equilibrar o desenvolvimento social, ecônomico e ecológico.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/915296-consumo-de-recursos-naturais-pode-triplicar-ate-2050-diz-onu.shtml

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