sexta-feira, 20 de maio de 2011

"Problemas minúsculos"



“Pequenos restos de plásticos alguns do tamanho de uma lasca de unha, formam grandes áreas de lixo nos oceanos.

Estudos recentes revelam que os osceanos contêm mais “áreas de lixo” formadas por imperceptíveis restos de plástico do que os cientistas imaginavam e que os fragmentos se encontram a uma grande profundidade. A maior parte é do tamanho de uma lasca de unha. São detritos empurrados pelas ondas: lixo, aparelhos, bóias das redes de pesca e instrumentos científicos. (…)
Há duas áreas com tendência para restos de plástico perto da América do Sul: uma na zona ocidental do centro do Chile e a outra desde a Argentina, passando pelo Atlântico, quase até à África . Mas são poucos os cruzeiros oceanográficos que recolheram detritos de plásticos nestas duas regiões. Cientistas e pescadores evitam regiões biologicamente improdutivas, como são estes casos”

Notícia: Courrier internacional – nº172/Junho 2010

A noticía alerta-nos para um problema que aparentermente “mínusculo” pode ter graves consequências para os habitats marinhos, para a biodiversidade e para a saúde humana.
Se não vejamos, estas pequenas partículas são compostas, na sua maioria, por plásticos em desintegração. Estes podem por sua vez acumular agentes contaminadores associados a doenças como o cancro, que poderão entrar na cadeia alimentar quando os “micro plásticos” são ingeridos pelas espécies marinhas, podendo dessa forma ter graves consequências para a saúde humana.
Ainda a acrescentar aos riscos para os humanos, estes detritos, podem pôr em causa a biodiversidade e os habitats naturais uma vez que podem afectar recifes de corais e própria alimentação dos seres marinhos.
Assim, é imprescindível consciencializar todos para a redução do lixo nos oceanos. Deve-se apostar na prevenção com acções de consciencialização pública, por exemplo entre as comunidades piscatórias uma vez que muito deste lixo provem de redes que são abandonadas.
A melhoria dos programas nacionais de gestão de lixo não somente auxiliaria na redução do volume de lixo nos mares e oceanos como poderia vir a ter benefícios económicos com a diminuição da poluição e dos custos utilizados para a recolha de detritos

Alexandra Marques Adão, nº 16439, Subturma 1

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